No âmbito do seu programa de Responsabilidade Social e da estratégia de envolvimento com a comunidade, a Fidelidade promoveu hoje a 2ª Edição do Prémio Fidelidade Comunidade, distinguindo projectos nas três categorias que correspondem à essência dos impactos da actividade da seguradora, que visa proteger as pessoas, o património e a actividade económica, no presente e numa perspectiva futura.
O projecto Terceira (C)Idade (TCI) da Médicos do Mundo foi um dos 17 premiados, entre as 511 candidaturas ao Prémio Fidelidade Comunidade, dirigido a instituições que promovem o envelhecimento, inclusão social e prevenção em saúde.
“Premiamos organizações em três pilares que fazem parte da nossa realidade enquanto seguradora. Estamos muito próximos das temáticas do envelhecimento, da inclusão e da prevenção em saúde.” – Jorge Magalhães Correia – Presidente do Conselho de Administração da Fidelidade
Este prémio monetário, atribuído ao projecto TCI permitirá alargar a intervenção junto dos idosos beneficiários do projecto, cujo apoio é dado no Porto de modo a adaptar domicílios e atrasar a institucionalização dos utentes. Graças a este prémio será possível reforçar o trabalho das equipas de proximidade que acompanham estes idosos no domicílio e os ajudam a ultrapassar barreiras dentro de casa, fazendo pequenas reparações e adaptando materiais para facilitar as actividades de vida diárias.
Além dos custos com os recursos humanos que compõem as equipas de proximidade, o Prémio permitirá comprar equipamentos para o banco de ajudas técnicas que são emprestadas aos idosos e que lhes permitem ter maior autonomia e mobilidade. As equipas que vão ao domicílio são também constituídas por profissionais que fazem acções de educação para a saúde e que acompanham os idosos a consultas no Sistema Nacional de Saúde.
O Projecto TCI
Segundo o Diagnóstico da cidade do Porto, os séniores estão entre os grupos mais vulneráveis em termos de acesso a condições de habitação condigna, saúde, segurança e cuidados sociais. A experiência da Médicos do Mundo reforça que a existência da doença crónica, associada à ausência de apoio familiar, insuficiência económica, redes de solidariedade enfraquecidas e escassez de respostas sociais, promovem o isolamento do idoso, impedindo-o de exercer o seu direito de cidadania. A estas problemáticas acresce a especificidade geográfica e arquitectónica da cidade do Porto, que contribui para a solidão e isolamento dos idosos.
Dados do projecto TCI em 2018