A Médicos do Mundo apela a todas as partes envolvidas no conflito na Ucrânia para que cessem imediatamente os combates, abram corredores humanitários e garantam total acesso humanitário às áreas afectadas.
Numa declaração emitida esta quarta-feira sobre a guerra na Ucrânia, a Médicos do Mundo (MdM) expressa a sua profunda preocupação com o conflito, em especial quanto ao número crescente de ataques a infra-estruturas de saúde. As populações e as infra-estruturas civis não devem ser alvos. Devem ser mantidas em segurança.
Manifestamos a nossa solidariedade com todas as vítimas da guerra e as suas famílias e apelamos a todas as partes envolvidas para que cessem imediatamente os combates, abram corredores humanitários e garantam total acesso humanitário às áreas afectadas.
A MdM condena veemente a actual violação da lei humanitária internacional, lembrando que a população civil e os trabalhadores humanitários devem ser mantidos em segurança. É necessário assegurar o acesso humanitário às populações mais afectadas, estabelecendo corredores humanitários e janelas de silêncio.
Maternidade e hospital pediátrico em Mariupol após ataque.
Foram confirmados 18 ataques a hospitais ucranianos e ambulâncias, além de muitos outros relatados por testemunhas oculares, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Uma vez que a maioria das pessoas deslocadas são mulheres e raparigas, para a MdM é necessário um foco específico nos serviços e direitos à saúde sexual e reprodutiva, assim como na protecção contra a violência baseada no género.
Mais de dois milhões de pessoas já deixaram a Ucrânia e cerca de 1,8 milhões estão deslocados internamente, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
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