Emanuele Siracusa

A pandemia da COVID-19 trouxe alterações profundas à vida dos mais idosos e deixou marcas na saúde mental, que são um desafio à intervenção no terreno.

Sara Moura, terapeuta ocupacional e coordenadora do projecto Terceira (C)Idade = Felicidade,  fala-nos das questões e dos desafios colocados pela pandemia em termos de saúde mental na população idosa, e de como as equipas de intervenção fazem a diferença na vida de quem está mais sozinho e isolado.

Recorde-se que o Terceira (C)Idade = Felicidade, actualmente em consórcio com o Espaço t, e financiado pela Fundação Belmiro de Azevedo, é um projecto de intervenção com a população idosa do concelho do Porto, que pretende a promoção da saúde e de práticas artísticas, como forma de inclusão e diminuição do isolamento, com vista a uma vida activa e saudável, numa lógica de promoção do envelhecimento activo e bem sucedido. 

Quais os principais desafios em termos de saúde mental que têm sido colocados na intervenção junto da população idosa?
Sara Moura (SM): O maior desafio, e também o mais actual, que se coloca à saúde mental, prender-se-á com o impacto que a pandemia da COVID-19 deixou na vida da população idosa. 
Acreditamos que o confinamento prolongado trouxe alterações drásticas à vida das pessoas mais velhas, nomeadamente: a perda de autonomia e independência para o desempenho das Actividades de Vida Diária (AVDs) e das Actividades de Vida Diária Instrumentais (AVDIs); o distanciamento dos familiares e amigos e o consequente agravamento da solidão e do isolamento social; a necessidade de monitorização da situação de saúde e respectiva articulação com os cuidados de saúde; a necessidade de supervisão, gestão e adesão do regime terapêutico; entre outras.

Por outro lado, a pandemia poderá ter agravado e/ou potenciado quadros psicopatológicos e demenciais e despertado e/ou exacerbado sentimentos como: stress, medo, ansiedade, angústia, insegurança, incerteza, tristeza, solidão e também alterações do padrão de sono, perda de apetite, agravamento de problemas de saúde crónicos, entre outros.
Neste sentido, urge o desenvolvimento de estratégias de intervenção em comportamentos desadaptativos e patológicos; de combate à solidão e ao isolamento social; e, não menos importante, de promoção da saúde mental e de adaptação a uma nova realidade.

As estatísticas referem que cerca de 25% das pessoas idosas vivem sozinhas em Portugal. Em que medida o isolamento e a solidão são factores com impacto na saúde mental?
SM: A ausência de retaguarda familiar e redes de solidariedade enfraquecidas, a baixa literacia, a insuficiência económica, as necessidades decorrentes das doenças crónicas, entre outros, promovem o isolamento do idoso, impedindo-o de exercer o seu direito de cidadania e aceder às estruturas da rede social de suporte.
De facto, quando na família não há espaço para a partilha e surge uma ausência de relação entre os seus membros, que afecta sobretudo os mais velhos, evidencia-se nestes o sentimento de desamparo, solidão, a perda de motivações e questiona-se o sentido da vida.
A problemática associada ao isolamento social e à solidão da população idosa tem efeitos nefastos, principalmente para os mais fragilizados e mais vulneráveis. 

A solidão é reconhecida como um factor de risco para a saúde mental, e pode ser definida como uma experiência subjectiva que decorre da diferença entre as expectativas e a realidade da vida do sujeito, de um ponto de vista relacional. É caracterizada pela ausência afectiva do outro e está intimamente relacionada com o sentimento/a sensação de se estar só. O outro pode até estar próximo geograficamente, mas não há aproximação psicológica; há falta interacção e comunicação emocional. É determinada por factores intrínsecos (como a personalidade) e por condicionantes extrínsecos (como a rede social de apoio).
A solidão e o isolamento social estão fortemente associados a um impacto negativo para a saúde dos idosos, incluindo morte e deficiências funcionais e com implicações significativas para a saúde pública.

A psicóloga Julianne Holt-Lunstad, da Universidade Brigham Young, nos Estados Unidos, fez revisão de vários estudos e chegou a uma conclusão alarmante: sentir-se sozinho faz tão mal à saúde como estar acima do peso, ser sedentário ou fumar 15 cigarros por dia! E “se não forem tomadas medidas, a solidão poderá atingir proporções epidémicas até 2030”.

Ao longo dos tempos, tem sido conhecida a relação entre a solidão e: o aumento de quase um terço do risco de sofrer doenças cardiovasculares; redução da eficiência do sistema imunológico; maior probabilidade hipertensão arterial; aumento de 30% no risco de morte súbita prematura; obesidade; consumo de substâncias; aumento do risco de desenvolver demência; aumento do risco de artrite; aumento do risco de diabetes tipo 2 e, aumento do risco de suicídio.

Decorrente do confinamento imposto e prolongado devido à pandemia da COVID-19 e, também pelo facto dos nossos idosos já experienciarem anteriormente a solidão e o isolamento, tem-se verificado o aumento de situações de stress, medo, ansiedade, angústia, insegurança, incerteza, tristeza, bem como da perda de independência e crescente necessidade de cuidados.

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”...a intervenção comunitária assume um papel preponderante na promoção de um envelhecimento activo e saudável ao nível da saúde física e mental da população mais envelhecida...”

 

O que pode ser feito para promover um envelhecimento activo e saudável também ao nível da saúde mental? 
SM: A promoção de um envelhecimento activo e saudável ao longo do ciclo de vida tem sido um caminho apontado como resposta aos desafios relacionados com a longevidade e o envelhecimento da população.
Neste âmbito, a intervenção comunitária assume um papel preponderante na promoção de um envelhecimento activo e saudável ao nível da saúde física e mental da população mais envelhecida, na medida em que atua in loco nos contextos onde os idosos estão inseridos, com base em dinâmicas de proximidade, de forma a serem estabelecidas relações pautadas pela empatia e criados vínculos afectivos.

O aumento da longevidade constitui um desafio complexo. Os problemas psicológicos e emocionais relacionados com a idade são uma realidade.
Desta forma, corroborando e citando a Estratégia Nacional para o Envelhecimento Activo e Saudável 2017-2025, deve-se: 
- promover iniciativas e práticas que visem reduzir a prevalência e o impacto das doenças crónicas e da redução das capacidades físicas e mentais nas pessoas idosas, e melhorar o acesso aos serviços de saúde e de cuidado, e respectiva qualidade; 
- incentivar o desenvolvimento de iniciativas para a promoção da autonomia das pessoas idosas, aumentando a capacidade funcional das mesmas;
- promover a educação e formação ao longo do ciclo de vida, focando a promoção da literacia em saúde.
- incentivar a criação de ambientes físicos e sociais protectores e potenciadores da integração e participação das pessoas idosas; 
- apoiar o desenvolvimento de iniciativas e práticas que visem a promoção do bem-estar e segurança das pessoas idosas;
- promover iniciativas e práticas para a redução do risco de acidentes na pessoa idosa; 
- fomentar investigação científica na área do envelhecimento activo e saudável.
- optimizar as oportunidades para os ganhos em saúde, participação e segurança;
- contribuir para o bem-estar das pessoas idosas;
- sensibilizar para a importância do envelhecimento activo e da solidariedade entre gerações;
- promover a mudança de atitudes em relação ao envelhecimento e às pessoas idosas; 
- melhorar a qualidade de vida (tendo em conta as três componentes fundamentais: bem-estar financeiro, a saúde e o suporte e integração sociais) à medida que as pessoas envelhecem.

O reconhecimento e o combate do idadismo – discriminação em razão da idade - é também uma questão importante, uma vez que ainda se assiste a representações e/ou atitudes enraizadas na sociedade portuguesa, assentes em construções sociais que associam o envelhecimento a incapacidade e dependência. Estas construções afectam a auto-estima e identidade das próprias pessoas idosas e resultam em desvantagens concretas a vários níveis que impedem o envelhecimento activo e saudável, tais como o abuso, o acesso limitado ou tratamento diferenciado no acesso a serviços, reduzidas oportunidades de trabalho e de formação profissional, falta de condições e técnicos nas residências/lares, reduzida cobertura de apoio domiciliário, a invisibilidade ou representações estereotipadas na comunicação social, acessibilidade reduzida, entre outros. 

Por tudo o que foi descrito anteriormente, torna-se imperativo actuar na prevenção da doença mental e promoção da saúde mental na população idosa, com vista a um envelhecimento activo e saudável. Sabe-se que viver mais pode também significar estar mais exposto a riscos, como a vulnerabilidade do estado de saúde, o isolamento social e a solidão, a dependência física, mental e também económica, a estigmatização e os abusos, quer físicos, quer psicológicos, sexuais, financeiros ou materiais, por discriminação, ou por negligência, pelo que deve-se actuar a montante dos problemas.

 

”...A equipa tenta sempre responder aos novos desafios – como foi o caso da pandemia da COVID-19 – ajudando os idosos, familiares e demais cuidadores com estratégias, ferramentas e actividades adaptadas a cada situação/ a cada caso.”

 

Que intervenção tem o projecto Terceira (C)Idade = Felicidade na área da saúde mental?
SM: Com o Terceira (C)Idade = Felicidade pretendemos apoiar 50 pessoas com mais de 65 anos de idade, intervindo em três grandes áreas:
1. autonomia e independência, contribuindo para a permanência dos idosos nos seus contextos domiciliários;
2. promoção da saúde, através da aproximação e fidelização dos beneficiários ao SNS;
3. estimulação das competências físicas, cognitivas, emocionais e a participação social, combatendo o isolamento, através de sessões colectivas de fisioterapia, sessões colectivas de terapia ocupacional e práticas artísticas e culturais.

Acreditamos na importância de intervir de forma precoce; promover contextos saudáveis ao longo do ciclo de vida; realizar promoção, protecção e manutenção da saúde; prevenção, tratamento e reabilitação da doença; estimulação das competências físicas, cognitivas, sociais e emocionais, desenvolver práticas artísticas e promover novas aprendizagens; permitindo uma visão integrada das necessidades e oportunidades de intervenção de modo contínuo, específico de cada contexto, mas também sobrepondo visões de articulação e de integração de esforços entre contextos. 

Reportando à saúde mental, a equipa do Terceira (C)Idade = Felicidade procura:
- identificar factores de risco (isolamento, solidão, pobreza…) e factores protectores de saúde mental (participação social, serviços sociais; redes de apoio social e comunitário…), de forma a promover a saúde mental;
- monitorizar a saúde mental dos nossos idosos, através da aplicação, por exemplo, de instrumentos de avaliação (actualmente aplicamos, a todos os beneficiários, a Escala Abreviada de Depressão Geriátrica de Yesavage e, aos que considerarmos necessário, o Montreal Cognitive Assessment);
- sinalizar/referenciar/encaminhar os utentes e/ou cuidadores para os cuidados de saúde primários, sempre que se revelar necessário, a fim de serem avaliados e terem respostas concertadas às suas necessidades;
- fomentar actividades individuais no domicílio e que sejam multissensoriais, de forma a desenvolver as competências físicas, cognitivas, emocionais e sociais; 
- disponibilizar vários materiais de estimulação, com forte enfoque na estimulação física (reabilitação); estimulação cognitiva; terapia de orientação na realidade e reminiscências;
- apoio e desenvolvimento de estratégias de coping, de forma a capacitar os idosos e cuidadores a lidarem com situação de stress e ansiedade;
- capacitar os cuidadores para o processo de cuidar do idoso dependente, minimizando o desgaste associado ao papel que assume;
- desenvolver acções, como é o caso da comemoração da efeméride – Dia Mundial da Saúde Mental – junto do nosso público-alvo, uma vez que nos parece muito importante trazer a debate esta temática, como causa comum a todos os povos, numa perspectiva de tornar real os cuidados de saúde mental de qualidade para todos;
- facilitar a participação dos idosos na comunidade, neste caso, motivando-os a integrarem os ateliers disponibilizados pelo nosso parceiro – Espaço t;

Há que relembrar que a saúde mental refere-se à capacidade de: adaptar-se a mudanças; enfrentar crises; estabelecer relações satisfatórias com outros elementos da comunidade; descobrir um sentido para a vida; e por essa razão a equipa tenta sempre responder aos novos desafios – como foi o caso da pandemia da COVID-19 –, ajudando os idosos, familiares e demais cuidadores com estratégias, ferramentas e actividades adaptadas a cada situação/a cada caso.

De uma forma geral, procuramos elucidar os nossos beneficiários, familiares e demais cuidadores sobre a temática, utilizando algumas das ferramentas disponibilizadas pelo SNS, tais como o kit básico de saúde mental. Alguns dos assuntos abordados são: o que é a saúde mental; como podemos cuidar da nossa saúde mental; quais são os sinais de preocupação relativamente à saúde mental; o que é a doença mental; quais são os recursos que estão disponíveis se precisarmos de ajuda e como podemos ajudar outras pessoas. 

Qual o papel da Terapia Ocupacional neste âmbito?
SM: A terapia ocupacional é a ciência que capacita para a ocupação (entende-se por ocupação tudo aquilo que a pessoa realiza com o intuito de cuidar de si própria, desfrutar da vida ou contribuir para o desenvolvimento da sua comunidade), de forma a promover a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida. 
No âmbito da saúde mental, o papel da Terapeuta no Terceira (C)Idade = Felicidade e no âmbito da saúde mental é garantir a avaliação, apoio, acompanhamento e intervenção no âmbito da promoção da saúde mental e prevenção da doença, através da implementação de várias estratégias, ferramentas e metodologias, adaptadas a cada caso.

Mais especificamente, o terapeuta ocupacional recorre a uma abordagem centrada na pessoa, na ocupação e no ambiente, através de uma intervenção de proximidade com a população idosa, de forma a combater a solidão e o isolamento social, promover a equidade no acesso aos cuidados de saúde, fomentar a formação e capacitação de cuidadores, readaptar os contextos domiciliários (seja através da introdução de ajudas técnicas, seja graças à realização de adaptações domiciliárias) e reabilitar a própria pessoa face à sua condição actual (em termos motores, cognitivos, emocionais e sociais), de modo a retardar a institucionalização precoce. 

De uma forma mais lata, o terapeuta procura estimular física (saúde física) e mentalmente (saúde mental) os idosos para que continuem a desempenhar as suas actividades do dia-a-dia (AVD’s e AVDI’s) da forma mais autónoma e independente possível; sejam capazes de percepcionar factores de risco e adoptem as melhores estratégias e ferramentas para os eliminar e que possam ser agentes activos e promotores da mudança comportamental.
O facto de actuar num contexto privilegiado (o domicílio) permite actuar in loco nas situações, acompanhar todo o processo de avaliação e intervenção e monitorizar frequentemente.

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”...o confinamento agravou a solidão, o isolamento social, a exclusão social e até mesmo a pobreza.”

 

A pandemia da COVID-19 agravou algumas situações e trouxe novos desafios na intervenção junto desta população? Que desafios e qual foi a abordagem?
SM: A pandemia trouxe efectivamente danos colaterais que poderão se revelar muito gravosos se não lhes dedicarmos alguma da nossa atenção. A experiência que tem sido vivida no âmbito da COVID-19 agigantou o desafio que já havia no que diz respeito à intervenção junto da população idosa, na medida em que as pessoas tiveram que limitar a sua rotina a um único contexto – a sua casa, durante um grande espaço de tempo.

No caso dos idosos e pelo facto de ficarem ainda mais isolados do que o que já vinha sendo por eles experienciado, o confinamento agravou a solidão, o isolamento social, a exclusão social e até mesmo a pobreza.
É importante referir que nem todos os idosos têm retaguarda familiar e/ou suporte social, pelo que, em alguns casos, fomos e continuamos a ser talvez única visita e/ou contacto telefónico que os mesmos recebem. 

A privação ocupacional – conceito usado para descrever as desigualdades nas oportunidades das pessoas, em participar, em ocupações significativas – pode ser causadora de mal-estar, principalmente, emocional e afetar, consequentemente, a saúde mental. Esta privação, agravada no período de isolamento, confinamento e/ou quarentena, pode acarretar mesmo graves consequências e colocar os idosos em risco.

Nas visitas domiciliárias e contactos telefónicos efectuados, os idosos foram partilhando o quão difícil, exigente e prolongada foi e ainda continua a ser esta situação. Viram-se sozinhos, confinados ao seu próprio domicílio, sem poder levar a cabo as suas rotinas e deixando de parte algumas das suas actividades mais significativas. Verifica-se o aumento/ agravamento da sintomatologia depressiva, o medo, a solidão, o stress, a ansiedade. 

E mais do que em qualquer outro momento, o trabalho das entidades do terceiro sector e da solidariedade é fundamental para dar resposta a muitas das necessidades identificadas no terreno, nomeadamente no que diz respeito à saúde mental.
A relação de profunda empatia e de confiança que a equipa tem com os beneficiários facilita todo o processo terapêutico. Em situações mais emergentes como a da pandemia da COVID-19, os utentes partilharam as suas preocupações via telefone e também no decorrer das visitas domiciliárias e, juntos, procuramos as melhores soluções e alternativas, com o intuito de melhorar o seu bem-estar físico, cognitivo e social.

Muitos idosos relatam que: os telefonemas e as visitas diminuem a distância que os separam da maioria das pessoas que gostam, os tranquilizam e lhes proporcionam esperança; a realização de exercícios de estimulação física e cognitiva proporcionada pela equipa da MdM (através de vários materiais facultados e de actividades desenvolvidas nos contextos domiciliários mantêm-nos activos e "ocupados" e os fazem acreditar em dias melhores. 
A intervenção comunitária prevê-se que seja de proximidade e de grande conexão com os beneficiários, trazendo-lhes respostas às suas necessidades, e devolvendo-lhes esperança e resiliência necessária aos desafios actuais.

Sobre esta intervenção, há alguma história que queira partilhar?
SM: Aquilo que nos parece notório é o impacto positivo que as nossas visitas domiciliárias têm actualmente na vida dos nossos beneficiários. 
A solidão e o isolamento social são, de facto, uma realidade dura vivida pelos idosos, agravadas obviamente pelo contexto pandémico, que torna a situação vivida particularmente dramática. 

Quando a equipa chega ao domicílio e se proporciona o diálogo, a atenção e a intervenção one-to-one e se investe na escuta activa e na valorização da partilha do idoso, os benefícios e os resultados positivos tornam-se evidentes. 
Os idosos demonstram gratidão pela nossa presença, agradecem também a ajuda e o tempo que lhes dedicamos e isso fá-los sentir mais confortáveis, menos lábeis, animicamente melhores. 

Muitos idosos chegam a confidenciar “já vivemos crises piores, mas não tão sozinhos”. A intervenção de proximidade, com relações terapêuticas pautadas pela empatia, revela-se fundamental no combate à solidão e ao isolamento e na promoção da saúde e prevenção da doença.
 

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