Para assinalar o Dia Internacional da Erradição da Pobreza, comemorado a 17 de Outubro, as equipas de rua dos projectos Porto Escondido e Saúde a Girar e o projecto Terceira (C)Idade (TCI) , juntaram-se aos beneficiários da Médicos do Mundo (MdM) para sensibilizar para a importância da luta contra a pobreza.
“Impossible Walkers”
Em Lisboa, a equipa do projecto Saúde a Girar juntou-se à caminhada “Impossible Walkers, caminhar pelo impossível”, uma iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa e a Associação Impossible – Passionate Happenings, para assinalar o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza.
A caminhada teve início por volta das 16h00 junto ao Arco da Rua Augusta e término na Praça do Comércio, com passagem pelo Rossio e Cais do Sodré. “Trabalho sim pobreza não” foi a frase proferida por todos os participantes ao longo do trajecto de 3 quilómetros que teve como objectivo sensibilizar a população para esta temática. O dia terminou com o Momento Memória na Rua Augusta, ao som da música da Roger Water e Franco Battiato, e a finalizar o dia com o grupo Shout.
“Quantos Queres Incluir”?
No Porto, a delegação norte da MdM associou-se à EAPN Portugal - Rede Europeia Anti-Pobreza sobre o mote “Quantos Queres Incluir”. Neste jogo, alusivo ao tradicional de infância, a equipa de rua e a terapeuta do espaço TCI sensibilizaram a população contactada para a importância da participação de todos na luta contra a pobreza e a exclusão social, partindo de 4 valores fundamentais para a acção: Dignidade, Solidariedade, Justiça e Igualdade.
A equpa de rua levou para o terreno o "Cocas da Inclusão", previamente construído, e juntamente com os utentes reflectiram sobre os valores descritos.
No espaço TCI, a Terapeuta Ocupacional, Sara Moura, levou esta iniciativa para despertar a consciência colectiva para a compreensão dos fenómenos da pobreza e exclusão social enquanto violações dos Direitos Humanos.
Segundo a descrição da EAPN, o “Cocas da Inclusão” pretende ser uma forma de chegar ao máximo de cidadãos possível: crianças, jovens, idosos, população em geral, através de um jogo em origami. Envolver os utentes na dobragem do Cocas, na reflexão sobre os seus conteúdos e na sua distribuição e oferta a outras pessoas é uma forma de abordarmos a Pobreza e a Exclusão de forma simples, versátil e adaptada a várias idades; contextos e públicos.
