Vários parceiros locais, entre os quais alguns com quem a delegação belga da Médicos do Mundo (MdM) – que opera no país desde 2013 - trabalha em Rabat e Oujda, vão participar nas operações.
“Estamos a avaliar as necessidades das pessoas afetadas pelo terramoto na região de Marraquexe. Assim que possível, será deslocada para o local uma resposta humanitária o mais eficaz possível”, refere o médico Tarik Oufkit, diretor da associação Marroc Solidarité Médico-Sociale (MS2), parceira da MdM.
O terramoto que atingiu Marraquexe no sábado foi o mais forte alguma vez sentido em Marrocos: com uma magnitude de 7 na escala de Richter, de acordo com o centro marroquino de investigação científica e técnica (6,8 de acordo com o serviço sismológico dos EUA). O balanço oficial provisório é de 2.100 mortos e cerca do mesmo número de feridos, metade dos quais em estado grave.
A MdM Bélgica está presente em Marrocos desde 2013, nas regiões de Oujda e Rabat, onde ajuda migrantes a aceder a cuidados de saúde de que estão excluídos. De forma específica, os projetos no terreno direcionam-se a mulheres e crianças migrantes que vivem em Marrocos.